O mito do QI
Novo estudo defende que uma pontuação alta num teste de QI exige inteligência e motivação, enquanto um resultado baixopode indicar apenas a falta de um dos dois
Os testes de inteligência sempre foram considerados bons indicadores para avaliar o êxito que uma pessoa terá na vida académica e profissional. Nos Estados Unidos, uma equipa de psicólogos pôs em causa esta relação, afirmando que o "factor motivação" também deve ser considerado na hora de medir o QI de um indivíduo.
Em 1904, psicólogos franceses começaram a utilizar o teste de QI como instrumento clínico, seguindo um procedimento padronizado, para auxiliar as escolas gaulesas, que precisavam de diagnosticar deficiências mentais de forma rápida e eficiente.
Os especialistas sempre defenderam a eficácia dos testes, afirmando que os resultados obtidos são bons indicadores do sucesso que uma pessoa pode atingir na vida académica e profissional, mas recebiam muitas críticas devido aos métodos aplicados, que se limitavam a medir a inteligência, esquecendo outros factores importantes.
Foi o que demonstrou uma equipa de psicólogos da Universidade da Pensilvânia, em Filadélfia, EUA, que concluiu que o "factor motivação" tem grande importância quando um teste de inteligência é realizado num indivíduo.
Fonte: Jornal de Notícias